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Notícias e Destaques 18 Ago 2020 «Sim, Somos Capazes» garante financiamento O projeto apoia jovens com deficiência intelectual após a escolaridade obrigatória
 
O projeto «Sim, Somos Capazes» foi aprovado no Programa de Parcerias para o Impacto da Portugal Inovação Social. Esta iniciativa da Associação Desportiva e Cultural de Santa Isabel conta com o apoio da Câmara de Gaia como investidor social, que financiará cerca de 70 mil euros do total de 231 mil necessários para o seu desenvolvimento. 
A intervenção na problemática da deficiência representa, para o Município, uma oportunidade de complementar a resposta já existente nos programas de apoio a carências e necessidades sociais, como é o caso do GAIAaprende+(i), um programa educativo municipal que integra a oferta de terapias e atividades assistidas. Desta forma, o Município tem levado a cabo uma política de desenvolvimento social promotora de oportunidades de inclusão, desenvolvimento de capacidades e competências. No âmbito da sua responsabilidade social, a Câmara Municipal de Gaia é o maior investidor do país em políticas de desenvolvimento social, assim como aquele com maior número de projetos aprovados.
«Sim, Somos Capazes» surgiu do desafio imposto pelo final da escolaridade obrigatória dos alunos com deficiência intelectual e pretende promover a inclusão destes jovens, com idade superior a 18 anos e residentes em Gaia, que não encontram na comunidade as respostas adequadas ao seu perfil e aspirações. Integrados num edifício do agrupamento de escolas de Canelas, onde coabitam com outros projetos sociais, estes jovens sentem-se incluídos na sociedade e desenvolvem os seus sonhos e competências através de atividades empreendedoras, como a gestão do «Sim Café», os trabalhos de restauro na oficina, a manutenção dos jardins, horta, estufa e galinheiro, a sua «Banda Sem Nome (Ainda)», o grupo de teatro «Talentos Sem Nome (Ainda)», e na prática de vela, natação, surf, entre outros. O objetivo passa por celebrar acordos para que os jovens possam ser recompensados pelo seu empenho, desenvolver as competências necessárias à sua realização pessoal numa empresa ou organização da freguesia ou ainda incrementar ou melhorar um negócio familiar, tornando este modelo num novo paradigma no apoio à deficiência e com impacto na comunidade.