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Notícias e Destaques 05 Dez 2019 Onda Bienal de Gaia 2020 vai levar exposições a Espanha e Brasil Valter Hugo Mãe e Avelino Rocha estarão em destaque
 
No próximo ano, a Onda Bienal de Vila Nova de Gaia vai dar passos importantes para a internacionalização. O convite foi lançado por artistas da Galiza e do Rio de Janeiro, que se mostraram interessados em receber o projeto organizado pela Cooperativa Cultural Artistas de Gaia, com o apoio da Câmara Municipal.
Para Agostinho Santos, presidente da Cooperativa Cultural Artistas de Gaia, estes são sinais de que a bienal do concelho está a "sair cada vez mais da região norte e a ir ao encontro de outras civilizações, países e comunidades artísticas”. 
A Onda Bienal é implementada nos anos de interregno da Bienal Internacional de Arte Gaia, que Agostinho Santos quer expandir para fora do concelho e ir "ao encontro de outros municípios”, de forma a "contribuir para a descentralização da arte”, estando, por isso, previstas exposições noutros municípios.

Outra das novidades vai ser a exposição de desenhos e pinturas de Valter Hugo Mãe, uma face menos conhecida do escritor que Agostinho Santos quer "consagrar como figura no universo artístico”.
Entre maio e junho, será ainda feita uma exposição antológica de homenagem ao reconhecido artista Avelino Rocha que, em 2020, celebrará 80 anos de vida.
Já a pensar em 2021, o tema da Bienal será a democracia, pretendendo "sensibilizar e desafiar os artistas” para a questão da democracia na arte, com uma série de debates e ciclos de cinema que vão decorrer no salão nobre da Casa-Museu Teixeira Lopes/Galerias Diogo de Macedo e no Gabinete da Bienal, respetivamente.
Espera-se, ainda, uma segunda edição da Maratona de Desenho, que da primeira vez reuniu 50 artistas a desenhar ininterruptamente ao longo de 48 horas. "Queremos alargar para uma segunda edição, mas ainda não sabemos o sítio e data. É uma iniciativa muito boa que pretende sensibilizar os artistas para a importância do desenho (…) a essência de tudo, da arte, onde tudo começa”, concluiu Agostinho Santos.