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Exposição na Casa da Presidência tem curadoria de Agostinho Santos
Eventos 14 Mar a 13 Abr 2024 Exposição na Casa da Presidência tem curadoria de Agostinho Santos Casa da Presidência
A inauguração da exposição «Na sequência da Liberdade», na Casa da Presidência, deu, a 13 de março, o pontapé de saída para as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril em Gaia. Com curadoria de Agostinho Santos, esta mostra insere-se num ciclo de exposições e conta com obras de nomes consagrados, como António Sena, Mário Cesariny, Álvaro Siza Vieira, Ângelo de Sousa, Júlio Pomar, Graça Morais, Armanda Passos, Albuquerque Mendes, Zulmiro de Carvalho, em diálogos com outros artistas de gerações mais novas, como Nazaré Álvares, Diogo Goes, Felícia, Isabel Babo e Henrique do Vale. São obras integradas no projeto «Museu de Causas/Coleções Agostinho Santos», colecionadas ao longo dos anos e que abordam temas de intervenção social, como a violência, a guerra, a paz, as questões ambientais, o racismo, a xenofobia e a discriminação entre homem e mulher, entre outras temáticas.
A exposição estará patente até 13 de abril, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 15 às 19 horas, e aos sábados, das 10 às 12h30. Há ainda disponibilidade para visitas orientadas, em dia e hora a agendar, mediante marcação prévia para presidencia@cm-gaia.pt 
De referir que o Museu de Causas, que em breve irá acontecer no Município de Gaia, insere-se num projeto académico, no âmbito do doutoramento de Agostinho Santos, pela Faculdades de Letras e de Belas Artes da Universidade do Porto. Assenta, fundamentalmente, na criação de um espaço expositivo que se transforme num polo catalisador da arte contemporânea em Portugal, protagonizado no desenvolvimento do processo criativo e das suas potencialidades de intervenção social. Trata-se de um projeto inédito e que envolve um acervo de cerca de 6.500 obras de mais de 400 autores nacionais e internacionais.

Por isso, esta exposição é uma forma de desvendar e divulgar o projeto, sendo, de igual modo, um pretexto para alertar para a necessidade de se ver a outra parte da utilidade da arte: não servir apenas para beleza exterior, decorativa, mas funcionar também como uma mensagem que obrigue ou incentive as pessoas a refletir na arte de causas. Trata-se, no fundo, de uma arte que se preocupa com os outros.