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20 Mai 2024
Para onde caminha Portugal na Europa?
Conferência da Renascença, em parceria com a Câmara Municipal
Vamos a eleições, muito em breve, para decidir quem é que nos representa no próximo ciclo europeu. Mas, na verdade, essas decisões começam agora. Que discussões importam, que temas são mais sensíveis para os portugueses e de que modo a participação de todos é fundamental nestas eleições? Na conferência «Para onde caminha Portugal na Europa?», que se realizou a 20 de maio, no Auditório Maestro José Gomes, em Grijó, a Rádio Renascença convocou os partidos com assento parlamentar para debater os desafios de Portugal no futuro da Europa. Tratou-se de uma iniciativa da Rádio Renascença, com a colaboração da Câmara Municipal de Gaia.
Principais declarações dos oradores:
"Esta eleição é uma eleição muito importante. É uma eleição dos que nos vão representar, representar os nossos direitos, mas também representar a Europa no contexto global” – Eduardo Vítor Rodrigues
"Não podemos continuar a fazer a pergunta: o que é que há aí a fundo perdido? Temos de ter a ambição de não andar sempre ao colo da Europa. Temos de ter a ambição de andar lado a lado com os outros estados-membros. Podemos fazer muito. Esta é uma União Europeia onde Portugal também tem muito a dar e também já tem dado, mas temos a obrigação de fazer mais e nós somos capazes” – José Manuel Fernandes, Ministro da Agricultura e Pescas
"Para que a compreensão da importância da transição energética e da transição tecnológica exista, temos de ir ao mesmo tempo caminhando na Europa social, designadamente cumprindo os objetivos que a UE aprovou em 2021. Segundo a UE, Portugal é o país mais bem preparado para atingir em 2030 a transição energética” – Augusto Santos Silva
"Quando olhamos para a resposta que demos à pandemia, foi possível, a nível europeu, encontrar respostas” - Ana Catarina Mendes (PS)
"Um médico no Luxemburgo ganha oito vezes mais do que em Portugal. Sou a favor de uma conjugação europeia nesse sentido porque Portugal vai beneficiar” - Sérgio Humberto (AD)
"Estamos a mãos com uma crise social também muito por causa de um desinvestimento nos portugueses” - Mariana Nina Silvestre (Chega)
"É natural que só depois da sétima subida das taxas se falou de juros no Parlamento Europeu porque não é lugar onde tal deva ser debatido. Não está no âmbito do Parlamento Europeu, como também não estão as creches” - Pedro Pereira (IL)
"O BCE tem de responder perante o Parlamento Europeu. Não pode passar à margem das instituições democráticas” - Francisco Calheiros (PCP)
"As democracias são assim. Há decisões do BCE e da Ecofin que têm consequências na vida das pessoas. A política alta de juros foi a mais política das decisões” - José Manuel Pureza (BE)
"Não podemos perder de vista o que faz um deputado europeu e quais são as suas reais responsabilidades” - Filipe Caetano (Livre)
"A crise climática sensibilizou-nos a todos para a necessidade de mudança” - Hugo Alexandre Trindade (PAN)