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projeto da linha Rubi
Notícias e Destaques 06 Jun 2022 Linha Rubi em Estudo de Impacto Ambiental Nova linha retirará mais de 5 milhões de carros da rua em 2026
 
A Metro do Porto anunciou a 3 de junho ter já submetido à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto da linha Rubi, que inclui uma nova ponte sobre o Douro. O estudo deverá ficar brevemente disponível para consulta pública, por período legal de 100 dias úteis, seguindo-se a emissão de uma Declaração de Impacto Ambiental (DIA) pela APA. Este estudo abrange não só a linha Rubi, entre Santo Ovídio e Casa da Música, com passagem na estação ferroviária das Devesas, mas também a nova ponte nela integrada, que unirá as zonas da Arrábida e do Campo Alegre.

Num estudo de procura entretanto disponibilizado online na página institucional da Metro do Porto, é divulgado que a futura linha Rubi deverá retirar 5,2 milhões de pessoas do carro em 2026. Neste ano, em que se prevê o arranque da operação nesta linha, estão previstos 11,4 milhões de passageiros para o traçado. É também previsto que o número de passageiros em transportes públicos (STCP, operadores privados e CP) aumenta em dois milhões, em 2026.

O estudo de procura define, no entanto, o ano cruzeiro da operação como 2029, altura em que "o potencial de captação da linha Casa da Música – Devesas – Santo Ovídio é de 12,7 milhões de passageiros, sendo que destes 3,5% advêm da procura de indução", pode ler-se. Ainda em 2029, "relativamente aos modos concorrenciais verifica-se uma diminuição nos utilizadores de transporte individual, de 5,8 milhões de passageiros, em paralelo com um aumento nos utilizadores de transporte público (considerando os passageiros da STCP, operadores privados e comboio) de 2,2 milhões de passageiros".

Em Gaia, as estações previstas para a linha Rubi são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotunda, Candal e Arrábida, e no Porto, Campo Alegre e Casa da Música. A construção da linha Rubi, prevista no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), custará 300 milhões de euros (mais IVA).