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Bienal Internacional de Arte Gaia está de regresso para a 5.ª edição
Notícias e Destaques 11 Abr 2023 Bienal Internacional de Arte Gaia está de regresso para a 5.ª edição Até 8 de julho, na Quinta da Fiação, em Lever
 
Já abriu ao público a 5.ª edição da Bienal Internacional de Arte Gaia, que pode ser visitada até 8 de julho, na Quinta da Fiação, em Lever.  Serão vinte exposições de mais de 300 artistas de várias nacionalidades, que pretendem continuar a cumprir o objetivo de "agitar consciências” numa "Bienal de Causas” que este ano presta homenagem a Carlos Carreiro e João Jacinto. 

Organizada pela Artistas de Gaia – Cooperativa Cultural com o apoio da Câmara Municipal de Gaia, a Bienal Internacional, através de pintura, escultura ou fotografia, abordará temas tão prementes como a saúde mental, o racismo, a xenofobia, a identidade de género, a guerra, as desigualdades sociais, entre outros. Antecipando os 50 anos do 25 de abril (que se assinalam em 2024), a iniciativa conta, ainda, com um conjunto de 18 trabalhos realizados por Álvaro Cunhal, entre 1951 e 1959, nas cadeias da Penitenciária de Lisboa e do Forte de Peniche. A programação inclui também a mostra coletiva de pintura, escultura e desenho «Revolução – 50 anos, 50 artistas», com curadoria de Ilda Figueiredo, que inclui trabalhos de Rui Ferro, Norberto Jorge, Henrique do Vale, Isabel Lhano, Fernanda Vilas Boas, Diogo Goês e Manuela Bronze, entre outros.

África será o continente convidado, estando representado na exposição coletiva do «Projeto Manoueuvre», com curadoria de Jorge Salgueiro, que reúne obras de artistas como Alberto Chissano, Gonçalo Mabunda, Kheto Lualuali, Lulu Maparangue, Malangatana, Mapfara, Nino Trindade, Reinata Sadimba, Samuel Muankongue e Simbraz. 

"A nossa bienal é uma bienal de intervenção. É uma bienal de causas. É uma bienal que se preocupa com os outros (…) Numa época muito conturbada como a que vivemos, muito agitada, de guerras, de invasões, em que há cada vez mais ricos e há cada vez mais pobres, mais desigualdades, xenofobia, racismo ou violência doméstica, o quotidiano, infelizmente, é a grande fonte de inspiração de uma bienal como esta”, afirmou o presidente da direção da Cooperativa Cultural, Agostinho Santos. 

Na senda da descentralização cultural, a Bienal de Gaia continua a sair das fronteiras do concelho, difundindo arte por outros polos. Assim, em parceria com a Universidade do Porto, existem duas exposições na Galeria da Biodiversidade – Centro de Ciência Viva e na Faculdade de Medicina Dentária. Além disso, existirão também mais 15 polos em localidades portuguesas e galegas, nomeadamente Alfândega da Fé, Amarante, Esposende, Gondomar, Lisboa, Mirandela, Oliveira do Hospital, Paços de Ferreira, Paredes, Paredes de Coura, Peso da Régua, Viana do Castelo, Vila Praia de Âncora, Funchal e Ferrol (Galiza).
Na Quinta da Fiação, em Lever, as visitas podem ser realizadas de terça-feira a domingo, das 14h30 às 19 horas. A entrada é gratuita.