Política de Cookies

Este site utiliza Cookies. Ao navegar, está a consentir o seu uso. Saiba mais

Compreendi
Lord Byron
Eventos 02 a 31 Mai 2024 Lord Byron Biblioteca Pública Municipal de Gaia
Autor do Mês BPMG | maio '24

George Gordon Byron, 6.º Barão Byron (Londres, 22 de janeiro de 1788 — Missolonghi, 19 de abril de 1824), conhecido como Lord Byron, poeta britânico e uma das figuras mais influentes do romantismo.

Poeta inglês de ascendência escocesa, George Gordon Byron nasceu em 1788, em Londres, filho de um capitão conhecido como Mad Jack Byron e de Catherine Gordon of Gight, uma herdeira escocesa cuja fortuna foi dissipada pelo marido.

Em 1798 Byron tornou-se inesperadamente 6. ° barão de Rochdale por morte de um parente afastado, título do qual sempre se orgulhou. Foi educado no liceu de Aberdeen e posteriormente em Harrow, onde se distinguiu menos nos estudos do que na natação e nos jogos de boxe e críquete. Ingressou no Trinity College, Cambridge, em 1805, e ali viveu de forma extravagante, contraindo algumas dívidas. Foi durante a sua permanência em Cambridge que viu editado o seu primeiro livro de poemas, Hours of Idleness (1807), que lhe mereceu favoráveis críticas, à exceção da que lhe foi consagrada pela Edinburgh Review no ano seguinte. Em resposta àquela crítica, Byron compôs a sátira English Bards and Scott Reviewers (1809) inspirada no estilo de Alexander Pope. No mesmo ano partiu para uma viagem de dois anos que o levou a Espanha, Portugal, Grécia, Malta, Albânia e ao Médio Oriente. No seu regresso, Byron publicou Hints from Horace (1811) e os Cantos I e II de Childe Harold's Pilgrimage (1812), a narrativa em verso dessas suas viagens, que constituiu um êxito imediato. Nesta obra aparece já delineado o tipo byroniano, romântico e sombrio, impressionável e dilacerado por sofrimentos secretos. Ao êxito da narrativa da Peregrinação de Childe Harold seguiu-se a publicação de outras narrativas em verso sobre temas exóticos: The Bride of Abydos (1813), The Giaour (1813), The Corsair (1814), Lara (1814), The Siege of Corinth (1816) e Mazeppa (1819). A imagem do herói byroniano foi determinante para a popularidade do autor, já então célebre na sociedade londrina.

Em Roma escreveu o último canto de Childe Harold (1816), identificando-se cada vez mais com o seu herói. Seguiram-se o poema The Prisoner of Chillon (1816) e os dramas líricos Manfred (1817) e Cain (1821). Em Veneza, onde permaneceu 2 anos, datam deste período algumas das melhores obras de Byron: Beppo (1818), A Vision of Judgment (1822) e Don Juan (1818-19), escritas em oitava rima. Em Don Juan, a sua principal obra que ficou inacabada, o realismo, o humor e a sátira alternam com o lirismo das descrições da natureza; a grandeza do poema reside sobretudo na sua métrica informal, que permitiu ao autor exprimir a sua complexa personalidade.

O espírito combativo de Byron levou-o a juntar-se aos rebeldes italianos e a fundar com Leigh Hunt o jornal The Liberal. Em 1823 voltou à Grécia para participar na guerra da independência grega contra os Turcos e morreu, vítima de malária, em Missolonghi no dia 19 de abril de 1824. O escritor foi sepultado em Hucknall Torkard, Nottingham.

O seu carácter arrebatado contribuiu para fazer dele uma das figuras mais típicas do Romantismo. Na Europa, a sua reputação esteve sempre associada ao movimento romântico, ainda que Byron privilegiasse o estilo de Pope. Da estadia do poeta em Sintra resta a referência de Byron em termos depreciativos a Portugal e aos portugueses (estrofes 14 a 33 de Childe Harold's Pilgrimage).
 
Adaptado de Porto Editora – Lord Byron na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-04-22 11:53:02]. Disponível em https://www.infopedia.pt/$lord-byron

A Biblioteca Pública Municipal de Gaia está aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 19h30, e aos sábados, das 9h00 às 17h00.
Mais informações através do e-mail bibliotecamunicipal@cm-gaia.pt ou Tlf. 223 745 670.