Política de Cookies

Este site utiliza Cookies. Ao navegar, está a consentir o seu uso. Saiba mais

Compreendi
“Não houve poupança nem ganhos com a agregação de freguesias”
Notícias e Destaques 06 Mai 2022 “Não houve poupança nem ganhos com a agregação de freguesias” Presidente da Câmara insta freguesias a trabalharem na desagregação
 
O 4.º Ciclo de Presidências Abertas chegou ao fim a 5 de maio, com um dia dedicado à União de Freguesias de Santa Marinha e Afurada. A manhã ficou marcada pela habitual reunião entre os executivos, para debate das principais preocupações e análise dos projetos em curso, e ainda por uma visita ao Centro Social de Coimbrões.

Durante a tarde, o presidente da Câmara Municipal, acompanhado dos vereadores, visitou a Escola Básica de Santa Marinha. Além de tomar nota das principais preocupações em torno das condições deste estabelecimento – assumido pelo município há um mês, no contexto da transferência de competências na área da Educação –. Eduardo Vítor Rodrigues conviveu, como habitualmente, com alguns dos alunos e esteve, ainda, no local onde será erguido o pavilhão desportivo municipal que servirá esta escola e a comunidade.

A comitiva seguiu, depois, para a zona da Cerâmica das Devesas, onde foi feita uma breve apresentação do Gaia Museu Ambiente, que nascerá num terreno anteriormente ocupado por aquela empresa, entretanto adquirido pela Câmara Municipal. Eduardo Vítor Rodrigues mostrou-se certo de que este será um polo importantíssimo do concelho: "Com a linha Rubi, que trará o metro às Devesas, o museu, o Centro de Congressos, toda esta zona será fortemente alavancada”, congratulou-se. O Museu criará um novo polo histórico e cultural de lazer, de atração turística, e surgirá como mediador do passado, do futuro, da cultura e da natureza.

Na sessão noturna, que como habitualmente reuniu diversas instituições e representantes locais, estiveram em destaque as preocupações da comunidade escolar, a vida associativa e a desagregação de freguesias. O presidente da União de Freguesias de Santa Marinha e Afurada enalteceu a "forte adesão” da população à iniciativa, bem como o trabalho possível graças às parcerias com muitos dos presentes. Paulo Lopes deixou, ainda, elogios ao presidente da Câmara Municipal: "Alguém que consideramos e estimamos pela proximidade que tem com as pessoas, com as instituições e pela atenção especial que tem ao nosso território”.

Eduardo Vítor Rodrigues, por seu turno, anunciou estar em perspetiva o cofinanciamento para a construção de um centro de saúde na Afurada. "Não podemos facilitar em áreas centrais e a saúde é fundamental. Já cá estivemos com a Administração Regional de Saúde, temos financiamento a que nos candidatamos, de 60 por cento, e o município pagará o resto”, esclareceu.

O presidente da Câmara Municipal abordou, também, um dos assuntos atualmente na ordem do dia: "Temos seis ou sete meses para fazer aquilo que as pessoas querem, a desagregação de freguesias. Chegamos todos à conclusão de que não houve poupança nem ganhos com a agregação, e os quinze presidentes de junta sabem que têm liberdade para fazerem o que quiserem. Se depender da minha vontade, o povo da Afurada e de outras freguesias pode e deve começar a trabalhar e encontrará no Município um parceiro para levar este processo em diante”, assegurou.

Do público vieram preocupações e sugestões diversas: melhorias para o cais de pesca, uma matéria sobre a qual a Câmara Municipal não tem autoridade; ponto de situação do pavilhão da EB2/3 de Santa Marinha – "à espera do visto do Tribunal de Contas” –; transportes públicos; iluminação; intervenções a fazer em algumas escolas; a necessidade de apoio do Centro Latino Coelho; ou a utilidade e vontade de reunir o movimento associativo da Afurada para melhor articulação, especialmente nas festas do S. Pedro.