De 8 de abril a 8 de julho do próximo ano, a Bienal Internacional de Arte está de regresso a Vila Nova de Gaia para a sua quinta edição, voltando a ter como centro nevrálgico a antiga companhia de fiação de Crestuma, em Lever. O evento vai juntar centenas de artistas em 30 exposições no concelho e em 12 espaços no continente e ilhas, nomeadamente: Alfândega da Fé, Amarante, Esposende, Gondomar, Funchal, Lisboa, Mirandela, Oliveira do Hospital, Paredes, Paredes de Coura, Paços de Ferreira e Viana do Castelo.
Nas obras em exposição (pintura, desenho, fotografia e escultura), os artistas vão abordar temas da atualidade que inquietam as pessoas, desde a guerra, as invasões, à xenofobia, ao racismo, à violência doméstica e às desigualdades sociais. Destaque ainda para uma exposição sobre cancro, com uma interpretação individual de cada artista, que surge a partir de uma conversa com o investigador e médico Sobrinho Simões. Em parceria com a Universidade do Porto, a Bienal vai ter, também, uma mostra dedicada à biodiversidade, estando a curadoria a cargo da vice-reitora da instituição, Fátima Vieira. "Os artistas podem não mudar o mundo, mas podem contribuir para minimizar males e agitar a consciência das pessoas”, afirmou Agostinho Santos, diretor da Artistas de Gaia - Cooperativa Cultural.
A apresentação da 5.ª Bienal Internacional de Arte Gaia 2023 decorreu a 28 de setembro, no salão nobre dos Paços do Concelho. A iniciativa será organizada por Artistas de Gaia – Cooperativa Cultural, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.