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Notícias e Destaques 12 Out 2018 Gaia consolida crescimento e solidez financeira Redução de dívida em 2017 foi a segunda melhor entre todos os municípios
O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2017, publicado pela Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), revela uma conjugação de crescimento económico do concelho de Gaia e de solidez financeira da Câmara Municipal ímpar nos últimos 12 anos. O município apresenta contas que marcam o fim de um ciclo de endividamento excessivo e de desequilíbrio financeiro que se arrastaram até 2013; também a recuperação do bom nome da Câmara Municipal de Gaia foi um dos maiores desafios do mandato 2014-2017, que o anuário comprova.

Os indicadores de redução de dívida – diminuição de 16,2% face a 2016, a segunda melhor prestação entre todos os municípios, e de 20% em relação a 2014 – e de juros pagos (o melhor valor em 12 anos) são o reflexo de um trabalho de gestão rigorosa que permitiu, em apenas quatro anos, e de forma única no país, a normalização das condições financeiras da câmara. Disto é exemplo a diferença positiva de mais de 16,6 milhões de euros entre amortização de empréstimos e novos empréstimos registada em 2017, colocando Gaia na segunda posição da tabela deste indicador, apenas atrás de Lisboa.

O crescimento de receita proveniente de impostos e taxas, intimamente associado ao crescimento económico do concelho, ao aumento consolidado das exportações e a uma descida do desemprego, permitiu gerar receitas de derrama e IMT muito significativas. No caso do IMT, verificou-se um crescimento superior a 16 milhões de euros, mais 12,3% face a 2016.

Também a gestão social de impostos locais como o IMI garantiu um crescimento desta receita de 1,1%, abaixo da evolução do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no mesmo ano, que foi de 1,4%. As famílias proprietárias de casa própria pouparam mais de 70 euros em IMI, face à taxa máxima que esteve em vigor em Gaia até 2013. O esforço da autarquia na redução deste imposto, de forma consistente, nos últimos quatro anos poupou mais de 20 milhões de euros às famílias gaienses, que estiveram entre 2006 e 2013 sujeitas à taxa máxima deste imposto.

O mandato foi ainda marcado por um aumento do investimento municipal com capitais próprios, que o atraso da execução do Portugal 2020 não permitiu reforçar com financiamentos comunitários que, tal como aconteceu no passado, teriam permitido multiplicar por cinco o valor de investimento, o que corresponderia ao maior valor de sempre.

A solidez da Câmara de Gaia é facilmente comprovável pelo melhor EBIDTA (um indicador financeiro muito utilizado que representa o quanto uma empresa ou entidade gera de recursos financeiros

através das suas atividades) de sempre, segundo o registo do Anuário – 43.430 milhões de euros, uma subida de 4 milhões relativamente a 2016 e superior a 8 milhões face a 2014. Também o resultado operacional, situado em 35,9% em 2017, colocou Gaia no top 20 dos municípios neste indicador.

Finalmente, a independência financeira do município, agora situada nos 70%, aumentou 16,1% face ao ano anterior, números que colocam Vila Nova de Gaia na 24.ª posição do ranking dos municípios que apresentam maior independência financeira.