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Notícias e Destaques 31 Jul 2019 3.ª edição do FIGaia dedicada à colaboração em português De 11 a 22 de Setembro, há mais de 80 ações a pensar na sustentabilidade
 
O Fórum Internacional de Gaia (FIGaia) chega a 11 de Setembro com um programa de 11 dias que integra conferências, debates, espetáculos e outras intervenções culturais focadas nas ideias da Colaboração em Português – o tema escolhido para 2019. Com o objetivo de abordar as questões do desenvolvimento sustentável tal como estão descritas nos pilares de desenvolvimento definidos na marca Gaia – Todo um Mundo, o FIGaia procura ainda acompanhar os desafios e objetivos que são propostos pela Agenda 2030 das Nações Unidas.


Sustentabilidade: o "Nobel do Ambiente”, o Ubuntu de Mandela e a  Economia Azul
Na edição 2019, o FIGaia serve de palco à primeira conferência europeia do prémio Goldman, com a sessão «Goldman Prize — 30 anos a mudar o mundo», reunindo oradores dos vários continentes e Michael Sutton, diretor executivo do Prémio Goldman, para debater o "prémio Nobel do Ambiente” que, ao completar trinta anos de existência, tem distinguido várias pessoas em todo o Mundo pelos esforços sustentados e significativos para proteger e melhorar o ambiente. 

Inspirada por Nelson Mandela, a Academia de Líderes Ubuntu é um projeto de educação não formal pensado para jovens provenientes de contextos vulneráveis com vista ao reforço das suas competências de liderança servidora, de ética do cuidado e de construtores de pontes. A 15 de Setembro, os participantes no Ubuntu Fest chegam das delegações de vários países, com particular destaque para a CPLP, contando com um programa de atividades de conferências e workshops com forte interação com os jovens gaienses. 

A 20 de Setembro, a conferência «Plataforma Azul» traz a Vila Nova de Gaia um ciclo de debates promovidos pelo semanário PLATAFORMA de Macau, que procura aprofundar a discussão à volta do que é a economia azul, a sustentabilidade, a energia alternativa, temáticas que estão no centro estratégico dos Países de Língua Portuguesa (PLP) e são abordadas em todo o planeta.


«Língua de Sal» e uma cidade que se vai tatuar de poesia
Considerando a poesia como expressão máxima da língua portuguesa, a publicação de «Língua de Sal – Antologia Mínima de 100 Poemas em Língua Portuguesa» será um dos elementos estruturantes do programa 2019 do FIGaia, desdobrando-se em vários eventos que vão animar diferentes palcos e espaços públicos da cidade.
 
Entre a Biblioteca e o Auditório Municipal, o novo Quarteirão da Poesia será o coração de um fórum que se alargará a todo o município, espalhando a palavra falada e cantada por Gaia. Convocando as áreas do pensamento, música, teatro, dança, artes visuais e literatura para os diferentes palcos, ruas, escolas e cafés, a poesia em português vai animar o tecido da cidade.
 
A antologia será vertida nas ruas de Gaia com «Tatuar a Cidade», um percurso que interpela a cada virar de esquina o potencial da poesia para mudar a experiência dos espaços quotidianos. Para as crianças, o FIGaia reserva o segmento «Tartaruga», que leva até aos mais pequenos a poesia e o conto nas vozes de contadores de histórias experientes.

Celebrar a língua portuguesa através da música do Mundo e da Poesia Musicada
A expressão da canção em português de outros continentes é uma das propostas do FIGaia 2019, com Tiganá Santana e Lura a interpretar sons tipicamente brasileiros e africanos, numa celebração das tradições musicais que unem os distintos povos do mundo lusófono.

Mas há também destaques na programação que remetem para a década de 1990 em Portugal, com os Três Tristes Tigres a revisitar alguns dos temas mais icónicos, como «O Mundo a meus pés». As letras criadas pela escritora e poetisa Regina Guimarães servem de base a uma sonoridade inconfundível que reserva novidades para o álbum que a banda está prestes a lançar.

Adolfo Luxúria Canibal, autor e músico português que ficou conhecido por ser fundador e membro dos Mão Morta, leva «Estilhaços» ao Auditório Municipal de Gaia para criar sonoridades únicas para os escritos da sua autoria, que convivem com poemas do surrealista Mário Cesariny. 

Numa edição dedicada à língua portuguesa nas suas várias expressões, o FIGaia aposta no espetáculo «Ode Marítima», de Pedro Lamares, numa leitura integral do poema de Álvaro de Campos, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, a 12 de Setembro, pelas 21h30, no Auditório Municipal.


Realidade aumentada num fórum multidisciplinar que tem como mote a palavra
Em Setembro, as ruas de Gaia vestem-se de palavras que ganham corpo através da realidade aumentada. Na edição de 2019, o FIGaia torna a poesia visual e constrói uma identidade gráfica para expressar a Colaboração em Português. Mupis, outdoors, cartazes, postais, jornais e sinalética dão acesso a experiências em realidade aumentada que podem ser "consumidas” por todos quantos acedam à app Gaia RA.
Tendo como mote a palavra, a identidade gráfica criada para a edição do Fórum Internacional de Gaia anima visualmente quer a poesia, quer a palavra escrita, através da criação de uma APP que permite ver, em tempo real, o conteúdo 3D interativo. A APP Gaia RA (RA significa realidade aumentada) é uma ferramenta de comunicação inovadora que nasce da vontade de usar o espaço virtual para ajudar a transmitir mensagens, já que a nova camada aumentada de conteúdo pode dar profundidade ou movimento ao design, ou até a criar novas mensagens, oferecendo uma experiência mais atrativa para o utilizador, dando-lhe a possibilidade de se relacionar com a poesia de uma forma diferente – e ver Gaia de outra forma. 


Dossier de Imprensa (PDF)